Tão responsável que é, o menino [2]
Obviamente, nada na decisão do PR-filho-de-um-gasolineiro-de-Boliqueime tem que ver com o pendor parlamentarista do semipresidencialismo português, que, ao contrário - por exemplo - do francês, permitiria que uma maioria na Assembleia da República revogasse um seu "não" ao casamento homossexual.
Adenda: As voltas que o mundo dá: o Daniel Oliveira - não, não o dos Incríveis; o do Arrastão - acha muito positivo que um filho de um gasolineiro tenha chegado a PR; e eu, que não faço festinhas ao igualitarismo material, sou acusado (abaixo, nos comentários) de menosprezar o sonho português (se bem que, para ser rigoroso e quantitativamente falando, o sonho português aproxima-se mais dos anseios juvenis de Armando Vara, José Sócrates e Manuel Godinho.)
Adenda 2: "Revogar" não é um termo exacto para o caso, como escreve aqui o JVA.