Lição nº 1 para o blogger masturbatório: explicitar que folheia coisas chamadas livros
Este ano desejo que o Pai Natal presenteie o excelso governante deste penhasco à beira-mar com um «momento desesperado em que se descobre que este império que nos parecera a soma de todas as maravilhas é uma ruína sem pés nem cabeça, que a sua corrupção está demasiado gangrenada para que baste o nosso ceptro para a remediar, que o triunfo sobre os soberanos adversários nos fez herdeiros da sua longa ruína» (daqui). Não faz mal um pouco de consciência da própria falibilidade, sobretudo a licenciados independentes no secular clientelismo e com complexo de Messias. Pelo amor de S. Popota, alguém dê insónias e transtornos existenciais ao homem.
Uma adenda.