How I Met The Big Bang Theory
Há um episódio dos «Simpsons» que é americanamente maravilhoso. O Homer está a ser clonado e, no meio das centenas de Homers, encontramos Peter Griffin (o pai de família da série «Family Guy»). O facto é que «Family Guy» é essencialmente uma versão mais badalhoca, menos moral e muito menos subtil que os «Simpsons». É uma cópia inferior, que, a propósito, gerou outras cópias inferiores, mas deixemos isso. O que é interessante de perceber é a facilidade com que de série para série se copia tão facilmente o esqueleto e, mudando nomes, caras e um bocadinho da história, se cria algo completamente «original».
As minhas duas séries preferidas do momento são, sem dúvida, «How I Met Your Mother» e «The Big Bang Theory». Pecados da adolescência, chamemos-lhe assim, mas divirto-me a divertir-me, se é que me entendem. Ora, apesar de parecerem fundamentalmente diferentes, as duas séries têm a mesma fórmula. Há uma história amorosa como pano de fundo e depois existe um palhaço que anima tudo. O Barney e a sua fixeza, o Sheldon e a sua completa falta de fixeza. Sem Barney e sem Sheldon, ambas as séries seriam miseravelmente pobres; no entanto, sem Barney e sem Sheldon a história nelas contata não se alteraria um milímetro. Sem os palhaços, as duas séries não valeriam nada. Com eles, são uma só, mas com mais episódios.