O modelo mais simples [2]
O principal problema é quando o analista económico olha para todos os agentes como agentes racionais excepto no caso do mais relevante de todos os agentes: o Estado. Claro que o Estado pode errar e que um erro do Estado é mais grave que qualquer erro individual. Mas isso não é um exclusivo do gorducho Leviatã. A economia comportamental anda por aí a pavonear-se gozando com a ideia de racionalidade absoluta nos agentes individuais.
O Estado é apenas mais uma manifestação da ‘ordem espontânea’. Não foi Deus que trouxe ao Homem a organização política. Não houve um fiat lux poderosamente tirânico que levou os homens a submeter-se a um jugo colectivo. Há verdadeiros benefícios económicos na organização política, quando inteligente. Negar isso é negar fundamentos básicos da ciência.