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A Douta Ignorância

Política, Economia, Literatura, Ciência, Actualidade

A Douta Ignorância

Política, Economia, Literatura, Ciência, Actualidade

E todos com tolerância de ponto

Tiago Moreira Ramalho, 23.04.10

Só faz sentido um dia mundial para o livro se se criarem celebrações análogas, como o dia do talher, o dia da cama, o dia do copo e o dia do prato. Objectos que nos permitem satisfazer necessidades básicas têm de ser todos tratados de modo igual.

18 comentários

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    JVA 23.04.2010

    Daqui se depreende que, se Voltaire não conhecia a blogosfera, a blogosfera também não conhece Voltaire - e, muito menos, Descartes.
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    A. F. F 23.04.2010

    JVA,
    É quase caso para dizer que a blogosfera pensa, mas não Existe. Não fosse o mundo transcendente, afinal apenas uma invenção de seres materiais, até seria esta uma frase semi-lógica.

    Cumprimentos.
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    JVA 23.04.2010

    Humm, é possível que o sentido da minha alusão irónica a Voltaire e Descartes se tenha extraviado algures no "éter" blogosférico.
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    JVA 23.04.2010

    Isto é, não estou certo de ter sido bem "interpretada".
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    A. F. F 24.04.2010

    A alusão irónica foi clara, pese embora o "éter" virtual tenda a mascarar o "tom" das frases. Neste caso, parece que a ironia se perdeu no éter em ambos os sentidos.
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    JVA 24.04.2010

    Bem, eu só estava a alertar para a circunstância de o aforismo atribuído a Voltaire ser, na verdade, da autoria de Descartes: é, aliás, a frase que inaugura o "Discurso do método". Mas também não tem importância; eu só pretendia chamar a atenção para a argolada de forma subtil, sem me pôr em bicos dos pés a alardear grande "erudição", ou coisa parecida. Se a "mensagem" não passou, a culpa será, decerto, do mensageiro.
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    A. F. F 24.04.2010

    Meu caro,

    Esta é a última resposta neste post: não há qualquer argolada sem ser na sua imaginação ou ego.

    A minha resposta a TMR não fazia referência a cogito ergo sum, algum. Claro que tem razão que esse é da autoria de Descartes. Contudo, na resposta a TMR cito uma frase de abertura dos Deuses e os Homens (de Voltaire) que não me saiu da cabeça, embora sendo eu um adolescente na altura.

    Quanto à minha erudição, agradeço a preocupação, mas avaliações, deixo-as ao cuidado dos meus pares.
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    JVA 24.04.2010

    Caro AFF,

    Não pretendo prolongar isto interminavelmente, mas parece que os equívocos persistem. Quando aludi à "erudição", não me referia a si, apenas sublinhei que não pretendia puxar dos galões a alardear grandes conhecimentos em filosofia; quando aludi a Descartes, não me referia ao "cogito, ergo sum" que V. invocou, mas à frase que atribuiu a Voltaire e que, na verdade, foi cunhada por Descartes. Aliás, se reparar na sequência dos comentários constatará que só citou o "cogito, ergo sum" na réplica ao meu primeiro comentário - logo, eu não poderia tê-lo em mente quando o publiquei.

    O trecho que, desde o início, contestei foi este: "proponho o dia mundial do bom-senso, faculdade que segundo Voltaire é a mais bem distribuída do mundo já que todos a pensam ter em boa dose".

    Não me recordo se Voltaire citou ou não Descartes em algum dos seus livros; o que importa é que esse é um aforismo da autoria de Descartes, que viveu uns bons anos antes de Voltaire (o "Discurso..." foi publicado em 1637, várias décadas antes do nascimento de Voltaire). Cito:

    "O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: porque cada um pensa estar dele tão bem provido que mesmo os mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa não costumam desejar mais do que têm".

    - Descartes, "Discurso do método" (trad. de João Gama, edições 70, p. 53)

    Pode confirmar por si mesmo, se tiver a bondade de consultar o livrinho. Isto, e só isto, me interessou contestar desde o início. Quanto aos labéus acerca do meu "ego" e da minha "imaginação", e quanto a essa tentativa de desqualificar o que eu escrevi contrapondo a sua maturidade à minha juventude, vou abster-me de comentários e de contribuir para esse peditório - apesar dos equívocos, não teci considerandos sobre si e, francamente, não me interessa andar aqui a discutir o carácter ou a vida das pessoas.

    Eu fiz um reparo a uma tresleitura sua; e só isso me interessou. Se quiser refutar o que aleguei, terei todo o prazer em responder; se for para espreitar pela fechadura, a ver quem se esconde do outro, acho que há coisas mais úteis em que desperdiçar o tempo.
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    A. F. F 24.04.2010

    Caro JVA,

    É inútil o seu jogo de palavras e os seus bondosos reparos, neste contexto (em geral, serão bem-vindos). Vim cá comentar um post menos feliz de PMR, cujos posts geralmente são bons (caso contrário nem de daria ao trabalho de comentar) e por isso restringo-me à sua leitura, normalmente.

    Vexa. caso estivesse interessado em contribuir para a minha incompleta observação a PMR, podia tê-lo feito e eu teria muito gosto em lê-lo. Contudo preferiu mostrar o seu conhecimento livresco, sendo que à minha ironia, montada em cima duma frase de Voltaire, vem acrescentar que Descartes foi o autor original de tal "pensamento".

    Ora nada tenho contra a sua juventude. Parafraseando Wilde, já que parece gostar do exercício da citação, só os jovens são os verdadeiros sábios! Eu também sou jovem, muito jovem aliás, e não acho que a maturidade seja um processo acabado.

    Também li o Discurso do Método e, embora não seja douto em Filosofia, sempre tive um carinho especial por essa área. Fiz essa leitura aos 15 anos sensivelmente e não só não pude certamente entender todas as suas subtilezas, como a minha fraca memória textual não me permite recordar essa frase original de Descartes. Tenho aqui o livro na estante, mas é escusado dar-lhe uma vista de olhos, acredito na sua citação.

    Admiro, com efeito, a memória de Vexa que parece conseguir recordar o menos relevante dos livros também; faculdade notável essa. A única coisa que retenho desse livro é a derivação do cogito ergo sum que já na altura me pareceu totalmente falaciosa. Hoje certamente me divertiria, como me diverte as "derivações" de Santo Anselmo.

    Como poderá concluir, com pouco esforço, não é muito relevante quem escreveu originalmente uma dada frase, mas antes quem construiu uma filosofia, por exemplo. Não basta acordar e ter um belo pensamento em forma duma frase bonita, pois certamente não foi "original". Nada é nunca verdadeiramente original, até, possivelmente - este sim, pensamento meritório para um debate na blogosfera. Não tenho tempo para me dedicar a tal exposição, mas se quiser dar o contributo terei todo gosto em segui-lo.

    Cumprimentos.

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    JVA 24.04.2010

    AFF,

    Ignorando novamente o que, para o caso, pouco importa, volto a sublinhar que não tenho qualquer predilecção ou fétiche pelo abuso da citação, nem por ostentar o dúbio "conhecimento livresco" que me imputa - afinal, não fui eu que, em dois posts seguidos, citei Voltaire, Edgar Allan Poe, Santo Anselmo e Oscar Wilde nas caixas-de-comentários. Simplesmente, quando julgo oportuno fazê-las, procuro acompanhá-las das cautelas e do rigor necessários para que não as deturpe. Acontece que essa asserção acerca do “bom senso” é o pontapé-de-saída para todo o “Discurso...” cartesiano; e não acho muito provável que, como alega, Voltaire se tenha apropriado dela – ainda por cima, sem frisar que se tratava de uma citação.

    E isto não são meros “jogos de palavras”, como alega. Se “nada é verdadeiramente original” (e não é), não é menos verdade que a genealogia e as fontes têm alguma importância; e que um aforismo não se resume a uma mera “frase bonita”, que se inventa uma bela manhã a cantarolar no chuveiro - basta pensar no que o AFF e a “plateia” diriam se eu irrompesse aqui nas caixas-de-comentários, com grande folclore e espalhafato, a proclamar-me autor de uma frase que, depois, se verificasse ter centenas e centenas de anos e estar tão badalada quanto os sinos da Sé de Braga.

    Nada disto é extraordinariamente importante. Eu limitei-me a fazer um reparo, a que se seguiram outros em jeito de esclarecimento do que inicialmente afirmara. Se V. os aceita ou não, é um assunto que já escapa ao meu “pelouro”. E, isto dito, não tenciono voltar à carga, porque o assunto está esgotado e porque, ao contrário do que se diz, nem sempre da discussão nasce a luz – um aforismo que inventei agora mesmo, extraído das minhas fumegantes meninges, cuja autoria assumirei sem rebuço e cujas semelhanças com certo adágio ousarei negar prontamente, se alguém me fizer esse reparo. Acima de tudo, não quero passar por um pedante que - veja-se a infâmia - exibe impunemente um duvidoso “conhecimento livresco”.

    E agora – oh, pedantismo! - vou escapulir-me para uma futebolada entre amigos, fornecendo outra prova irrefutável da minha apetência por actividades elitistas e “livrescas”.

    Cumprimentos,
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    A. F. F 24.04.2010

    JVA,

    Meu caro, não me interessa, e imagino que nem aos leitores deste blogue, as suas actividades lúdicas. Você fez um comentário irónico sobre uma ironia minha.

    Lamento concluir [baseado na sua observação] que não tenha percebido o Discurso do Método, texto que inaugura de forma mais matemática a sistematização da dúvida como método. E, ao contrário do que julga, a filosofia (e outras áreas) estão cheias de discursos enublados e bonitos que nada dizem, um pouco como o seu enfadado e esforçado discurso.

    Deixo-o com uma belíssima história que Richard Feynman contava muitas vezes, para que assim possam os leitores desta caixa de comentário (que duvido ainda se interessarem) e Vexa terem tomado conhecimento de algo novo.

    Contava Feynman que o seu pai tinha-lhe dito em criança que se ele soubesse todos os nomes dos pássaros existentes no mundo, nada saberia de fundamental acerca dos pássaros, mas que ao contrário se ele olhasse com atenção ao que os pássaros faziam, poderia aprender o que é um pássaro. Esta história impressionou muito o jovem Feynman de então que demonstrara o seu génio ao alcançar logo a essência da história do pai.

    Foi isso em que falhou JVA; deveria ter lido o meu post (olhar o pássaro) e ter contribuido com uma crítica, o mero jogo da ironia sobre ironia é bem demonstrativo das intenções. O jogo de dizer que autor original da frase é um pouco como dizer que o pássaro afinal chamava-se Descartes.
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    JVA 25.04.2010

    AFF,

    Não vale a pena. Isto parece uma conversa de surdos. Eu cito-lhe trechos; V. tergiversa. Eu refuto a citação, apresentando e transcrevendo a fonte; V. conclui que eu não percebi nada do que li, sem apontar um único reparo ou argumento - e momentos depois de confessar a sua "fraca memória textual", que o impede de recordar com nitidez o texto que leu, e de ter debitado os estribilhos que sobre Descartes se escrevem. Eu duvido que Voltaire tenha proferido (ou escrito) uma tal frase, sobretudo sem indicar que se tratava de uma citação tão badalada e célebre quanto esta; V. tem preguiça de ir à estante procurá-la e proclama que os aforismos são meramente "frases bonitas", cuja autoria não importa. Eu replico ao que V. escreve; V. conta a história do Feynman e do pai do Feynman, depois de me acusar de "namedropping", de "actividades lúdicas" e ignomínias tais. Eu faço menção de me retirar; V. reincide, volta à carga dizendo que "eu falhei" (vá lá saber-se o quê) e que não "olhei o pássaro" convenientemente.

    A sério, digo isto sem qualquer má-fé, ou rancor: não creio que valha a pena. Não percebo onde quer chegar, nem o motivo por que continua a ripostar, se nem paciência teve para ir buscar o tal livrito onde diz que leu a frase. Como disse, se é para espreitar pela fechadura, não dou. Eu limitei-me a fazer um reparo a uma citação sua, sem imaginar que desse tanto brado e parlapatice; V. coleccionou citações, ziguezagueou, proclamou a minha ignorância e reprovou o "conhecimento livresco", um presuntivo "ego" insuflado e umas - decerto ignóbeis - "actividades lúdicas". Em suma, uma conversa de surdos, em que já não sei se V. fala em alhos ou bugalhos, se responde ao que eu escrevo ou se debita histórias do Feynman, enquanto declara que eu não compreendi a tal "sistematização da dúvida como método, de uma forma mais matemática" - quando eu nem sequer me aventurei a discutir a obra, mas tão-só a contestar a sua citação. A sério: é inútil. E não me venha dizer que eu deveria ter contribuído com "uma crítica" ao seu comentário ou com uma achega ao post do TMR - porque o primeiro não era suficientemente interessante para merecer críticas e o segundo foi uma piada em jeito de desabafo, disparada à queima-roupa, que também não me merece comentários. Já a sua citação mal amanhada mereceu-mos, porque nem mesmo um meio de puro divertimento, como a blogosfera, deve conter dislates e erros.

    Mas, por mim, terminei. O melhor, mesmo, é findarmos este arremedo de "polémica", até porque V. começa a urdir planos tenebrosos para me enfiar histórias pela goela abaixo e para fazer com que eu e os hipotéticos leitores desta caixa "tomemos conhecimento de algo novo". Pode crer que, com um precedente tão pouco auspicioso (e, para mais, entediante), não me darei ao trabalho de retorquir a nenhuma das citações em que é pródigo. Coma lá as suas tostas em sossego - não serei eu a importuná-lo. Palavra de honra, homem.

    Devolvo, penhoradíssimo, os "cumprimentos" (da minha parte, definitivos),
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    A. F. F 25.04.2010

    Você parece-me ser educado e simpático, por isso não voltarei a chamar a atenção para o seu erro, pois as suas longas respostas mostram que está incomodado com a minha observação e não a voltarei a proferir. Não quero ferir egos.

    Cumprimentos.
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    JVA 25.04.2010

    Uma última tentativa, curta e grossa: mas qual erro, santo Deus, Virgem Santíssima, justos Céus?! Eu até agora só vi (li) "poesia" atamancada e nem vestígios do tal trecho de Voltaire em que insiste - e que nem sequer era o mote desta bambochata toda. E não se preocupe em "ferir egos": só me alonguei no último comentário; e foi porque V. se equivocou em todos os outros (mais curtos) e porque, valha a verdade, não tenho dificuldade em escrever rapidamente. Ignoro se V. carece de Word, corrector ortográfico e copy/paste para fazer aqui uns comentários; mas eu prescindo deles de bom grado e não tenho problemas em despejar aqui uns rabiscos à queima-roupa e com celeridade.

    Quanto às insinuações sobre o meu "ego", pura e simplesmente, continuarão a não levar troco, apesar da sua doentia obsessão por ele - que talvez revele alguma coisa sobre o seu, mas que, ao contrário de si, não tenho interesse nem vontade de conhecer. Se era para tartamudear estas tretas, mais valia ter-se retirado quando avisou que era "o seu último comentário neste post". Quanto a mim - juro "pelas barbas do Profeta" -, faço tenções de me retirar em definitivo depois deste comentário; e só ripostei a este último gorjeio para que não passasse em claro essa trafulhice de insinuar erros meus sem os indicar, com o tom paternalista da praxe. Na volta, foi o Feynman que lho ensinou.
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    Anónimo 25.04.2010

    Meu caro,

    Não quero vê-lo bradar aos céus, Jesus Senhor Santíssimo! Façamos as pazes.

    Dispara rápido mas pouco acertadamente, meu caro. Não tem mal. Peço desculpa se o ofendi por julgar tão acertadamente a origem psicológica dum comentário irónico e lacónico que na altura de nada serviu para iluminar a discussão.

    No fim, tem toda a razão; Feynman ensinou-me muito, um dos grandes génios do século passado. O que já leu dele?

    Não guardo ressentimentos. Numa próxima, será como uma Virgem para mim.

    Cumprimentos.

    PS. O facto de ter dito que eu havia citado Poe foi o pormenor que me incentivou a dar-lhe corda. Deixe lá, ao menos tem o bom gosto de perscrutar as caixas de comentários dum excelente blogue. E o bom gosto é sempre algo positivo a assinalar! PS2. Que disparate foi esse do Word, meu Bom Homem, eu uso Lyx cujo corrector em português é uma merda, mas eu não escrevo em português (só aqui).
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    A. F. F 25.04.2010

    O comentário anterior foi da minha autoria.
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    Anónimo 25.04.2010

    Ouça, se quer persistir no erro, lavo daqui as minhas mãos – longe de mim dissuadi-lo. A sua relutância em transcrever o tal trecho de Voltaire é a melhor confissão de que não sabe do que fala, nem sequer onde procurá-lo; e eu não tenho pachorra para aturar fraudes do seu calibre, que coleccionam citações mal amanhadas sem as compreender e se esquivam a aduzir um argumento que seja, com nexo e pertinência. Quanto à indigência do seu português - que não destoa da sua capacidade argumentativa -, não precisava de confessá-la: foi manifesta e evidente, o que nem espanta num sujeito que reprova essa atroz ignomínia que é o “conhecimento livresco” - embora troveje citações ao mínimo pretexto, a propósito e despropósito.

    Já as alusões reiteradas aos “egos” e “incómodos” alheios, essas, revelam mais a sua insegurança do que a dos outros; e sugiro-lhe que as reserve para quem quiser aturá-lo, já que não tenho paciência para essas bisbilhotices de porteira que tanto o deliciam. Não vou dar-me ao trabalho de explicar o que são falácias “ad hominem” a uma tão rudimentar cabecinha – ainda que elas venham sempre polvilhadas de “meu caro”, de “cumprimentos” hipócritas e de uma ridícula condescendência. Quando V. ganhar coragem para discutir um assunto sem tergiversar, talvez me apeteça dar-lhe cavaco. Até lá, votos de melhoras, que bem precisa; e de uma boa digestão das suas famigeradas “tostas”.

    P.S.: escusava de sublinhar que o último comentário foi da sua autoria: não só porque o seu “estilo” (digamos) é inconfundível, mas também porque, segundo depreendi dos seus abstrusos “argumentos” (passe a hipérbole caridosa), a autoria de uma dada frase ou obra é coisa que não releva, e que só pode interessar pedantes com “conhecimento livresco” que não gostam que se deturpe impunemente.
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