Gang-bang transatlântico
Mais que a parvoíce do Chico Buarque, que não interessa a ninguém, a nação deveria estar preocupada com os namoricos para que José Sócrates nos empurra sempre que pode. Provavelmente com um distúrbio qualquer, o nosso PM almeja observar, sorrindo, um poderoso gang-bang transatlântico entre o nosso país, um rectângulo dito de primeiro mundo, e os países menos recomendáveis do globo. Gosta de mauzões, o senhor.
A diplomacia é, aliás, uma das marcas mais negativas que o pós-Sócrates terá. Tanto para o exterior como para o self-respect (não encontro expressão em português, o que não deixa de ser curioso) nacional. Desde votar em piromaníacos anti-semitas para altos cargos da UNESCO a enrolar-se em frente às televisões com ditadores, nada ficou por fazer a este deslumbradozinho com vontade de ser estrela internacional. E nós que nos lixemos, portanto.