De quem nos quer matar
"Há tempos num jantar perguntaram-me o que é que eu achava duma senhora fascista (e desavergonhadíssima) que me odeia a mim e ao Francisco e que nos persegue com malcriações incríveis e calúnias. eu respondi que a achava boa, inteligente, séria, culta e bem educada. Até os amigos da dita senhora tiveram de dar uma gargalhada. É o único sistema: rir de quem nos quer matar."
Carta de Sophia de Mello Breyner a Jorge de Sena, 22 de Setembro de 1961, Correspondência 1959-1978, Guerra e Paz