O candidato do autismo
Tiago Moreira Ramalho, 23.06.10
Manuel Alegre cansa-se dizendo que o papel do Presidente da República é o de ser um referencial de estabilidade, de esperança, de confiança. Mesmo que não haja motivos para as ter. É mais do mesmo. Manuel Alegre é candidato a embaixador de um, mais um, admirável mundo novo. Como se um Chefe de Estado autista nos valesse de algo. É precisamente o contrário: em épocas como as que vivemos, precisamos do realismo dos grandes estadistas. Não digo que Cavaco o tenha, mas Alegre, sem a mínima dúvida, não tem nenhum.