O meu Mundial
Parece que se nos acabou o Mundial de futebol. Nada deixava antever isto e a verdade é que perder nos quartos de final sabe a pouco. Mesmo tendo em atenção o facto de o Quim ter sido o guarda-redes medíocre, a goleada à Costa do Marfim e o empate com a Coreia do Norte, apesar, ainda assim, da derrota com o Japão, deixavam antever uma melhor prestação contra a Espanha, ontem. O golo do Katsouranis foi mais que motivo para três dias de luto nacional e para o regresso das guilhotinas, que se o país morreu em Aljubarrota, também deveria matar em Durban. O que mais desola é que a vida estava facilitada para as meias-finais, que a Suécia ainda não tem selecção de jeito. E, na final, lá nos encontrávamos de novo com a Coreia, para tirar as teimas ao admirável líder, que deixou fugir uns seis ou sete.
Agora é recuperar para o Mundial 2012, que vai ser no Brasil. Esperemos que nessa altura o Cristiano Ronaldo já não esteja lesionado e possa jogar e que o Scolari seja, finalmente, substituído, que bandeiras nas janelas ainda não ganham jogos e perder contra a Espanha, um brasileiro não compreende isto, é mau de mais.